
02 de junho de 2009 | 19h01
Os piores números identificados pelo CNJ estão na Justiça estadual. De cada grupo de 1 mil processos, 731 não foram julgados no ano passado. Com isso, permanecem esperando julgamento 38,4 milhões de ações, das 45 milhões em tramitação. Na Justiça federal, de cada 1 mil ações, 589 permaneciam aguardando a análise dos magistrados.
O menor índice de congestionamento - número de decisões, dividido pelo total de processos antigos e novos - foi encontrada na Justiça trabalhista. De 1 mil casos que chegam aos tribunais, 446 ficaram pendentes. No segundo grau da Justiça do Trabalho, o índice baixou de 33,2% em 2004 para 25,2% no ano passado. Ao mesmo tempo, a carga de trabalho passou de 1.415 processos distribuídos para cada juiz para 1.943 processos.
Parte do congestionamento nos tribunais deve-se ao aumento da demanda da população pela Justiça, o que o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, classifica como positivo. "O cidadão está descobrindo que vale a pena buscar pelos seus direitos", afirmou. E nos próximos anos, ele adianta, o número de ações deve crescer.
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