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Procuradoria quer Duque e presidentes de empreiteiras presos por tempo indeterminado

Em documento encaminhado à Justiça Federal, MPF pede que 12 das prisões temporárias sejam convertidas em preventivas

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Por Fabio Brandt
Atualização:

Brasília - O Ministério Público Federal pronunciou-se nesta terça-feira, 18, a respeito do término da prisão temporária de 15 investigados na Operação Lava Jato.A Procuradoria da República pediu que 12 das prisões sejam convertidas em preventivas, uma modalidade de reclusão sem tempo para terminar. A prisão temporária dura cinco dias renováveis por mais cinco.

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O MPF incluiu entre os investigados que devem permanecer presos preventivamente o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, o presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, e o diretor-presidente da Iesa, Valdir Lima Carreiro.

O pedido do Ministério Público Federal foi entregue à Justiça Federal nesta terça-feira, data em que as prisões temporárias terminam. O documento é assinado por seis procuradores da República que integram a força tarefa montada no Paraná para trabalhar com os fatos da Operação Lava Jato, que revelou um suposto esquema de corrupção integrado por dirigentes da Petrobrás e de algumas das maiores empreiteiras do país.

Os procuradores pediram também que sejam transformadas em prisão preventiva as prisões temporárias de João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS em São Paulo, Alexandre Portela Barbosa, advogado da OAS, Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor da Queiroz Galvão, e Ildefonso Colares Filho, ex-diretor presidente da Queiroz Galvão.

Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, e Jayme Alves de Oliveira Filho, policial federal que integrava o grupo do doleiro Alberto Youssef, também tiveram a mudança de regime solicitada pelo Ministério Público Federal.

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