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Procuradoria promete agilidade no caso Olívio Dutra

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul dividirá as denúncias apresentadas pelo relatório da CPI da Segurança Pública em várias frentes de investigação para agilizar suas conclusões e ações. "Estamos preocupados em dar uma resposta rápida à sociedade", disse o sub-procurador-geral de Justiça, Mauro Renner. "Vamos dividir em expedientes próprios e escalar promotores da área criminal e outros especializados na defesa do patrimônio público." Além da denúncia de improbidade administrativa contra o governador Olívio Dutra, o vice Miguel Rossetto e os secretários Arno Augustin (Fazenda) e Flávio Koutzii (Casa Civil), os promotores também analisarão denúncias contra os diretores do Clube de Seguros da Cidadania, acusados de fraudar recibos de doações e prestar falso testemunho na CPI. O presidente da entidade, Diógenes de Oliveira, confessou ter dado um "carteiraço" no ex-chefe de Polícia, Luiz Fernando Tubino, pedindo para que o jogo do bicho não fosse reprimido. De acordo com Renner, as denúncias que estiverem suficientemente documentadas poderão gerar indiciamentos imediatos. O procurador evitou antecipar qualquer juízo de valor sobre as denúncias, mas reafirmou, diante das declarações do governador, de que vai depurar os elementos de "cunho político" do relatório. O presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Zambiasi (PTB), afirmou que se surpreendeu com o pedido de impeachment contra Olívio. "Tenho procurado evitar qualquer tipo de comentário sobre a CPI, mas acho, pessoalmente, que a Assembléia deve examinar esse aspecto, não é sua função fazer julgamento", afirmou o petebista. Apesar de integrar a oposição, Zambiasi disse concordar com algumas queixas de Olívio. "Eu concordo com o governador. Acho que ele tem razão em despolitizar esse processo."

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