O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), junto com a denúncia do mensalão mineiro, um pedido para que Rogério Lanza Tolentino, advogado e sócio do empresário Marcos Valério, seja investigado separadamente dos demais denunciados. Há uma "suspeita forte", de acordo com o Ministério Público, de que Tolentino, advogado do publicitário Marcos Valério e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, tenha recebido dinheiro de Valério durante a campanha de 1998, quando Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disputou o governo do Estado. Tolentino é suspeito de ter recebido R$ 302 mil para votar favoravelmente à candidatura de Azeredo em julgamentos no tribunal. Na ação penal do mensalão petista, Tolentino responde por lavagem de dinheiro e corrupção ativa.