16 de outubro de 2009 | 11h42
Além do procurador-geral da Fazenda, disputam a indicação para a AGU outros quatro nomes: o advogado Sérgio Renault, ex-secretário de Reforma do Judiciário (o mais forte competidor de Adams); João Ernesto Aragonés Vianna, professor de direito previdenciário e procurador federal; Fernando Neves, advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Marcelo Rossi Nobre, representante da Câmara no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De todos os candidatos, Adams é o que conta com o leque mais forte de apoios técnicos e políticos, a começar pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Toffoli, ex-chefe da AGU, foi consultado pelo presidente e não fez objeções à escolha de Adams para substituí-lo - os dois foram parceiros, por exemplo, no trabalho de recuperação de créditos e suspensão de despesas que a União estava ameaçada de pagar em julgamentos no Supremo.
Pelo balanço de Toffoli, a AGU rendeu nos seus dois anos à frente do órgão R$ 476 milhões - que foram poupados ou cobrados e pagos judicialmente. Metade desse valor corresponde a créditos tributários em que a atuação da Procuradoria da Fazenda foi decisiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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