
08 de abril de 2009 | 09h31
A avaliação no PSDB é que uma chapa com Serra na liderança e Aécio na vice seria imbatível do ponto de vista eleitoral. Juntaria os dois principais colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas, onde ambos são bem avaliados. Juntos teriam um potencial de 44 milhões de eleitores, ou mais de 30% de todo o eleitorado nacional. Anteontem, o principal cacique do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que já foi um dos entusiastas da chapa puro-sangue, foi cuidadoso ao comentar uma eventual composição entre os dois: ?Não posso dizer que acredito nisso, pois seria uma desconsideração com governador Aécio, que é candidato a ser cabeça de chapa.? O presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), também esboçou ceticismo com a atual viabilidade de uma chapa puro-sangue no PSDB. ?Numa eleição, o partido deve procurar parcerias. A chapa puro-sangue fecha a possibilidade de outras alianças?, afirmou o secretário-geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG).
Ontem, em Minas, ao ser questionado sobre um acordo com Serra, Aécio respondeu: ?Nós estamos no tempo dos boatos, da especulação. O que é natural. Isso vai ocorrer daqui até o momento da definição do partido. Não há mudança alguma.? Os mineiros creditam aos tucanos paulistas o que chamam de boatos sobre a desistência de Aécio de disputar a indicação do PSDB. Caso não receba a indicação do PSDB para disputar a Presidência em 2010, Aécio avalia que o seu caminho natural é o Senado, para o qual não teria dificuldade de se eleger. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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