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Presos rebelados fazem 26 reféns no PR

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 1,5 mil presos da Penitenciária Central do Estado do Paraná (PCE) rebelaram-se no início da noite desta quarta-feira. Segundo as informações da Secretaria de Segurança Pública, pelo menos 26 agentes penitenciários seriam reféns e há suspeitas de a rebelião esteja sendo liderada por oito integrantes da organização paulista Primeiro Comando da Capital, entre eles José Márcio Felício, o Geléia. De acordo com as informações da direção da PCE, os rebelados estão com quatro pistolas e cinco revólveres. Eles estão pedindo a transferência para outras penitenciárias. A Secretaria informou, por volta das 22 horas, que as negociações seriam retomadas somente nesta quinta, porque depende de fazer consultas para outros Estados. A rebelião começou por volta das 18 horas, quando um caminhão levando mantimentos entrou na penitenciária. Alguns presos tentaram aproveitar para fugir. A tentativa foi abortada pelos agentes, e os presos os tomaram como reféns. Por volta das 22 horas, quando parou a chuva, que caía desde as 20 horas, os presos colocaram fogo em colchões jogados no pátio. A Polícia Militar cercou toda a penitenciária. Geléia estava na Prisão Provisória de Curitiba e foi transferido sexta-feira para a PCE. A PCE enfrentou sua última rebelião em outubro do ano passado, com os presos ficando amotinados por 86 horas. Naquela ocasião, a direção aceitou as exigências de 16 líderes, que foram transferidos para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Os presos mantiveram sete reféns durante a rebelião. Três presos, que não se amotinaram, ficaram feridos, sem gravidade. Para prevenir rebeliões, a direção tinha feito uma operação pente-fino havia cerca de dois meses, encontrando mais de 500 colheres, que serviriam como armas.

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