O economista e político Celso Pitta saiu do anonimato em 1996, quando Paulo Maluf (PP) o lançou candidato à Prefeitura de São Paulo para sucedê-lo. À época, era proibida a reeleição. Uma vez eleito, Pitta, que foi secretário de Finanças de Maluf, administrou uma gestão marcada por denúncias de corrupção, denunciadas por sua ex-mulher, Nicéa Pitta. Veja também: Escutas: Nahas dava dinheiro a Pitta Dantas ofereceu suborno de US$ 1 milhão para escapar da prisão, diz MP Leia a íntegra da nota do Ministério Público Federal Imagens da Operação Satiagraha Opine sobre a prisão de Dantas, Nahas e Pitta PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta Daniel Dantas, pivô da maior disputa societária do Brasil Entenda o nome da Operação Satiagraha, que prendeu Dantas Entenda as acusações contra Dantas e Nahas Os 40 do mensalão Ao terminar o mandato, o ex-prefeito era réu em 13 ações civis públicas. O valor das denúncias chegou a R$ 3,8 bilhões. A dívida paulistana passou na sua gestão de R$ 8,6 bilhões em 1997 para R$ 18,1 bilhões. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, em 2004, foi preso por desacato à autoridade, ao discutir com o senador Antero Paes de Barros. Em 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, por meio de ação cível por má administração pública, a devolução de R$ 11,8 milhões aos cofres da prefeitura paulistana. Em 2008, a Justiça Federal considerou Pitta culpado pelo "escândalo dos precatórios", imputando-lhe uma pena de 4 anos de prisão. Foi preso pela Polícia Federal em 8 de julho, durante uma operação contra corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.