Condenado a seis anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB-MG) começou a trabalhar na quinta-feira, 23, como gerente administrativo e financeiro de sua própria empresa, a RQ Participações. Com a autorização para trabalhar concedida um dia antes, Queiroz é o quinto dos 17 condenados presos no mensalão a trabalhar fora da prisão.
O ex-parlamentar passa a receber um salário mínimo (R$ 724) para exercer o cargo. Desde quinta, Queiroz, deixa o complexo penitenciário José Maria de Alkmin, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte prisão às 7 da manhã e tem até às 20h para retornar.
Um carro da empresa busca o ex-deputado pela manhã e, de segunda a sexta, seu expediente vai de 8h às 18h. Queiroz também trabalhará aos sábados, de 8h ao meio-dia. Além dele, o ex-advogado de Marcos Valério, Rogério Tolentino, também pediu para trabalhar, só que ele ainda aguarda decisão da Justiça.
Os dois são os únicos dos seis condenados do mensalão que estão em Minas que cumprem regime semiaberto e podem solicitar para trabalhar fora da prisão.