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Presidente Lula lamenta morte do ex-ministro Jamil Haddad

Ele destacou atuação de Haddad durante a ditadura, quando teve os direitos políticos cassados por dez anos

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Por Redação
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta sexta-feira, 11, a morte do ex-ministro da Saúde Jamil Haddad, presidente de honra do PSB. Em nota, Lula destaca a atuação de Haddad durante a ditadura militar, quando teve os direitos políticos cassados por dez anos, e afirma que a palavra certa para definir Haddad é "coerência".

 

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"(Jamil Haddad) sempre colocou a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos dos trabalhadores e dos interesses do nosso país em primeiro plano", diz Lula.

 

O presidente destaca ainda que, quando exerceu o cargo de ministro da Saúde, no governo Itamar Franco (1992-1995), Jamil Haddad assinou o decreto dos genéricos, "que até hoje salva vidas devido à ampliação do acesso aos medicamentos, especialmente pelos mais necessitados".

 

Na nota, o presidente manifesta aos amigos, parentes e correligionários do ex-ministro o sentimento de dor e de pesar por seu falecimento e diz que Haddad foi "um amigo querido que deixará saudade".

 

Jamil Haddad tinha 83 anos e faleceu de enfarte. Formado em ortopedia, ingressou na política em 1962, quando foi eleito deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Eleito senador, participou em 1982 da Assembleia Constituinte. Ao longo da trajetória política exerceu cargos no Legislativo e no Executivo e foi um dos fundadores do PSB.

 

Em 2003, no primeiro mandato do presidente Lula, o ex-ministro assumiu a direção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), durante cinco meses.

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Com informações da Agência Brasil

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