14 de novembro de 2008 | 19h50
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) enviaram sinais de que atuarão em "parceria" com o DEM para pôr fim a rebeldia do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT). Diante da resistência da Câmara em cassar o deputado infiel Walter Brito Neto (PRB-PB), como ordenou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministros consultados pelo Estado disseram que basta ao DEM entrar com um mandado de segurança na Corte para o conflito ser decidido em favor do Judiciário. Leia a íntegra da da reportagem na edição deste sábado, 15, de O Estado de S.Paulo Em mais um capítulo da crise entre os Poderes, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, enfrentou o presidente da Câmara. O ministro reafirmou que deu prazo para a perda de mandato de Brito e retrucou a grosseria de Chinaglia. Na véspera, o presidente da Câmara disse que Ayres não presidia o Judiciário e, portanto, não poderia dirigir comandos ao Legislativo. "Como eu, ele também não é presidente de Poder", disse o ministro. "A decisão era para ser executada", disse Ayres Britto. "Quando eu me referi à decisão tomada pelo TSE sobre decretação de perda de mandato, falei publicamente sobre um processo público", afirmou.
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