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Presidente do TSE critica tentativa de 3º mandato de Lula

Marco Aurélio Mello rebate proposta de deputado petista que pode abrir brecha para mais um mandato

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Por Redação
Atualização:

O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, criticou o movimento de alguns parlamentares petistas para tentar viabilizar um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o Brasil "precisa de homens públicos que observem a lei em vigor no País". "Gostaria de pedir perdão e perguntar: 'Nós vivemos no mesmo mundo? Já houve reeleição"', afirmou o presidente do TSE a jornalistas, na noite de quinta-feira, no Rio de Janeiro.    Veja também:   Lula diz que terceiro mandato é falta de assunto da oposição Oposição pode ouvir 'o que não quer' de Dilma, diz Lula   Lula diz estar disposto a fazer acordo sobre MPs  Aécio cita Constituição para criticar 3º mandato de Lula Deputado petista pede assinaturas para terceiro mandato   Apesar de Lula negar a intenção, nesta semana, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), um dos principais defensores do terceiro mandato para Lula, começou a coletar assinaturas para uma proposta de emenda à Constituição que poderia beneficiar Lula com um terceiro mandato maior do que os dois períodos de quatro anos que se encerram em 2010. O presidente do TSE combateu o projeto de lei, e reiterou que o Brasil tem que aprender a cumprir suas leis. "Eu, como presidente do TSE, entreguei o diploma (ao presidente Lula) para o exercício de um mandato durante quatro anos. Observemos as leis estabelecidas", afirmou o ministro. "Eu indago se teríamos melhores dias simplesmente com simples mudança das leis. O que nós precisamos no Brasil é de homens públicos que observem as leis em vigor", reiterou o presidente do TSE, que participou da inauguração do Centro Cultural da Justiça eleitoral na capital fluminense. O presidente Lula, em entrevista coletiva na Holanda, voltou a negar a intenção de disputar o terceiro mandato e afirmou que a discussão "é falta de assunto da oposição", de acordo com a Agência Brasil. "Oito anos na Presidência de um país é tempo suficiente para a gente executar um programa de governo", afirmou o presidente. (Por Rodrigo Viga Gaier)

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