Presidente do PT afirma não haver relação entre quebras de sigilo e campanha de Dilma

José Eduardo Dutra diz que episódio aconteceu em 2009 quando campanha não acontecia

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do PT e coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José Eduardo Dutra, disse há pouco que as informações divulgadas sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas vinculadas ao PSDB "não revelam ligação com a campanha da petista". Segundo ele, toda a história relatada ocorreu em 2009, quando nem havia campanha.

 

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Dutra afirmou não conhecer o jornalista Amaury Ribeiro Jr. e ressaltou que, se existiu alguma ligação, esta se deu entre ele (o jornalista) e a empresa de Luiz Lanzetta, contratado para compor a equipe de comunicação da campanha de Dilma, mas, que segundo Dutra, foi desligado imediatamente quando se soube da suposta encomenda de dossiê sobre os tucanos.Dutra disse que aguarda mais informações da Polícia Federal sobre os depoimentos do inquérito que trata desse caso.

 

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A investigação da PF aponta que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica, do genro dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e outubro de 2009. De acordo com a PF, na época, o jornalista trabalhava no jornal "Estado de Minas", que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar os documentos. O jornalista prestou depoimento à PF na semana passada.

 

Dutra acompanha a candidata Dilma Rousseff na manhã desta quarta, 20, em um evento, em Brasília, com ambientalistas e deputados do PV que declaram apoio à petista.

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