
26 de junho de 2014 | 19h05
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta quinta-feira, 26, "estar preocupado" com a criação do movimento "Aezão" no Rio de Janeiro, que prega o voto conjunto no governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e no candidato tucano à Presidência, Aécio Neves (PSDB). O Estado é o terceiro maior colégio eleitoral do País, atrás apenas de São Paulo, comandado pelos tucanos há 20 anos, e Minas Gerais, reduto eleitoral do presidenciável.
Embora dentro do PMDB fluminense vários setores apoiem a chapa Aezão, Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) prometem pedir votos para a reeleição da presidente Dilma.
Rui Falcão informou também que se encontraria nesta quinta-feira com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, para acertar aliança do partido no âmbito nacional e estadual.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Pereira ressaltou que a cúpula da legenda ficou contrariada com a intervenção do Palácio do Planalto na disputa estadual do Rio e passou a "reavaliar" o apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"Foi combinado com o governo federal que eles não iriam interferir na eleição do Rio, já que o Estado teria quatro candidatos da base aliada. O governo interveio de forma forte e veemente por meio dos ministros Ricardo Berzoini Relações Institucionais e Aloizio Mercadante Casa Civil", afirmou Marcos Pereira.
Na noite da última terça-feira, 24, o PROS anunciou a adesão à campanha ao governo do Rio de Anthony Garotinho (PR). A decisão ocorreu no mesmo dia em que o PROS realizou convenção nacional em que oficializou apoio à campanha presidencial de Dilma.
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