Presidente do PFL acentua críticas e não poupa Palocci

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Por Agencia Estado
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No jantar ontem na residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os principais líderes do PSDB e PFL concluíram que a aliança política entre os dois partidos deve ser mantida ao longo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, independentemente da proximidade de alguns governadores tucanos com o governo. "O governo vem falhando e está na hora de a oposição mostrar sua presença", afirmou o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). "O governo é mal gerenciado e vamos ter um crescimento medíocre este ano", analisou Bornhausen. "O ministro Antonio Palocci manda na Fazenda, mas não na economia. E não acho que ele seja também um bom gerente na Fazenda", prosseguiu o senador, acrescentando que, se fosse um bom gerente da economia, Palocci teria evitado medidas como o aumento de tributos que acabou "atiçando a inflação", não permitindo, consequentemente, a redução das taxas de juros. O senador citou também as mudanças na legislação do setor elétrico como outro dos motivos que teria "freado os investimentos", além da política externa que ele chamou de equivocada. "Enquanto o governo bate a cabeça a administração continua em estado precário", completou Bornhausen. Para o líder do PFL, senador José Agripino (RN), o governo está sem coordenação e já estaria envelhecido. "O governo envelheceu precocemente e perdeu condições de escolher parceiros", afirmou o senador, considerando remota a possibilidade de o presidente Lula conseguir novos aliados dentro do PSDB. Para ler mais sobre a reunião de líderes de PSDB e PLF na casa de FHC, veja os links abaixo:

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