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Presidente Dilma promete resolver 'estruturalmente' a seca no Nordeste

No evento, foi anunciada a ampliação do bolsa-estiagem de R$ 400 para R$ 560 e a do seguro garantia-safra de R$ 680 para R$ 952

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Por Redação
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SALVADOR - A presidente Dilma Rousseff prometeu, na tarde desta sexta-feira, 9, em Salvador, "resolver estruturalmente o problema da seca" no Nordeste. A declaração foi dada ao fim da 16ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada em um hotel da orla da capital baiana.

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Participaram do evento governadores ou representantes de todos os Estados nordestinos, os vice-governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, os ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Foram assinados convênios entre o governo federal e os governos estaduais para liberação de recursos referentes a 77 obras para ampliar a oferta de água em municípios da região. Os projetos, somados, têm investimentos previstos de R$ 1,8 bilhão - e, segundo Bezerra, formam a primeira parte de um programa que prevê investimento total de R$ 3 bilhões.

"Este País não tem mais o direito de deixar que a seca se transforme em um flagelo, nem pode agir de forma parcial ou isolada, no que se refere a suas esferas de poder, para resolver os problemas", disse a presidente. "Nós vamos usar esta seca para avançar mais. Nós vamos resolver, estruturalmente, o problema da seca. Esse é o compromisso que sai desta reunião."

Além das obras de construção e ampliação de barragens, adutoras e sistemas de abastecimento e irrigação, Dilma também prometeu medidas emergenciais para compensar as perdas de agricultores e pecuaristas, que sofrem com a estiagem deste ano - considerada a pior em 50 anos em algumas regiões nordestinas. No evento, foi anunciada a ampliação do bolsa-estiagem de R$ 400 para R$ 560 e a do seguro garantia-safra de R$ 680 para R$ 952.

"O governo federal também está extremamente preocupado em solucionar a questão do milho - nós vamos fazer o possível e o impossível para aumentar o fornecimento de milho subsidiado para os pequenos produtores dos Estados nordestinos", disse a presidente, sobre os criadores de animais que usam o grão para alimentar os rebanhos. "Acho que vamos ter de nos preparar para sustentar rebanhos e recompô-los. É importante que a gente já olhe um pouco mais longe."

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