Presidente da AMB diz que greve dos juízes pode ser evitada

O motivo é a base aliada estar negociando um subteto de aposentadoria para os Estados de 85% do salário do ministro do Supremo

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Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/eleicoes2002/governolula/ticker.inc"; ?> O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, Marfan Martins Vieira, disse, após se encontrar com o relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel (PT-CE), que "o quadro é bem favorável para suspensão da greve" dos magistrados, marcada para o período de 5 a 12 de agosto. Ele informou que houve hoje uma rodada de negociações, que será avaliada amanhã pelo colegiado da associação. Vieira observou que a idéia levantada por líderes aliados do governo de aumentar de 75% para 85% do salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) o teto dos desembargadores não atende a categoria. "Não estamos brigando por valores, mas pela simetria entre juízes federais e estaduais", afirmou. O presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Cláudio Baldino Maciel, que participou do encontro com José Pìmentel, disse que também discorda do teto de 85%. Segundo ele, há espaço para negociação e, portanto, é possível evitar a paralisação dos juízes. Ao término de um dia de negociação com representantes dos magistrados, o relator José Pimentel disse que a única coisa acertada foi que o presidente do STF, Maurício Corrêa, garantiu que, após a fixação do teto salarial dos Três Poderes em R$ 17.170,00 e do subteto dos Estados, adotará um ato administrativo para aplicar imediatamente o chamado abate-teto, que significa a determinação de não pagar além do teto.

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