PUBLICIDADE

Presidente da Alstom nega denúncias de corrupção no Brasil

Patrick Kron está no País para responder denúncias de que empresa teria montado esquema de corrupção

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente mundial da multinacional francesa Alstom, Patrick Kron, está no Brasil para responder às acusações que a empresa montou um esquema de corrupção para ganhar contratos de fornecimento de equipamentos e serviços para obras públicas. Em entrevista ao Estado, Kron disse que as denúncias são falsas e que a Alstom não cometeu nenhuma irregularidade no País. A empresa está sendo alvo em uma investigação na Suíça para apurar se montou um esquema de corrupção em países como o Brasil, Venezuela, Cingapura e Indonésia, entre os anos de 1995 e 2003. A seguir, um trecho da entrevista de Kron.   Leia a reportagem completa na edição deste sábado, 5, de O Estado de S.Paulo.   Estado- Qual é a posição da empresa em relação às denúncias?   Kron - O juiz suíço já avisou que ele vai concluir a instrução do processo nas próximas semanas. Nenhum funcionário da Alstom atual ou passado foi indiciado até esse momento. De nossa parte, também fizemos verificações e auditorias nos assuntos que poderíamos verificar. Transmitimos tudo aos juízes e fizemos isso em total transparência com o Poder Judiciário. Como se trata de um processo judicial eu não vou entrar nos detalhes desse assunto. Mas o que posso dizer é que os elementos que obtivemos nas auditorias não confirmam de forma alguma a história que o Wall Street Journal (primeiro jornal a publicar as denúncias) tentou construir, que nós teríamos montado um esquema de corrupção para conseguir contratos. Vim a São Paulo para dizer que a Alstom não paga propina para servidores públicos e que a empresa merece um tratamento justo, baseado nos fatos e não em suposições. A Alston não sofre de nenhuma ‘doença vergonhosa’.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.