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Prefeituras de MG negam participação em fraude no FPM

Por AE
Atualização:

As prefeituras mineiras negaram envolvimento com o esquema de liberação irregular de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para prefeituras com débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foi alvo, ontem, de uma operação da Polícia Federal que resultou na prisão de 51 pessoas em Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, dentre as quais 16 prefeitos. O secretário da Fazenda de Divinópolis, José Sinésio Júnior, declarou que a cidade e o prefeito, Demetrius Pereira (PTB), não têm ligação com fraudes envolvendo o Fundo de Participação dos Municípios. Secretário de Governo e Imprensa de Conselheiro Lafaiete, Diarlhes Pider, disse que o prefeito Julio Cesar de Almeida Barros (PT) não tem o que temer. ?Para nós, essa história é uma surpresa. Estávamos comemorando a vitória na Justiça contra o INSS?, disse ele. O procurador-chefe da Prefeitura de Vespasiano, Paulo Passos, disse que há um equívoco na prisão do prefeito Ademar José da Silva (PSDB). ?Vencemos uma ação na Justiça para recuperar parte dos recursos do FPM e a vara que nos deu a vitória estava sob investigação da PF.? A chefe de gabinete da Prefeitura de Ervália, Suely Aparecida de Assis, também reagiu: ?Eu e mais duas pessoas da cidade, os taxistas José Adair Ferreira e Adílson Fernandes, assinamos um relatório da PF dizendo que não foram encontradas provas de fraude na prefeitura e na casa do prefeito Edson Said Rezende (DEM)". O chefe de gabinete da Prefeitura de Rubim, Nílson Souza, afirmou que não tinha informações concretas sobre as razões da prisão do prefeito Claudemir Carpe (PT do B). Vânia Teixeira, secretária do prefeito de Cachoeira da Prata, José Eustáquio Ribeiro (DEM), também alegou falta de informações. Em nota, a Prefeitura de Timóteo afirmou que não houve desvio no município. Também por nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que os serviços municipais estão mantidos e aguardará o final das investigações para se pronunciar. Em Almenara, o expediente havia sido suspenso e não foram localizados representantes das Prefeituras de Minas Novas, Salto da Divisa, Medina e Tapira. Na Bahia, as assessorias de imprensa dos municípios de Sobradinho e Itabela, onde foram presos os prefeitos Antonio Gilberto de Souza (PR) e Paulo Ernesto Pessanha da Silva (DEM), informaram que não havia quem comentasse as acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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