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Prefeitos petistas de SP são ameaçados

Na carta, o suposto grupo afirma que "esta carta está sujeita a erros gramaticais, pois não somos peritos na língua portuguesa"

Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo menos 15 dos 37 prefeitos do PT no Estado de São Paulo receberam hoje uma carta ameaçadora de um grupo intitulado FARB. No documento, enviado aos prefeitos, a FARB assume o assassinato do prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT. Ele foi morto a tiros no dia 10 de setembro próximo a um shopping de Campinas. Dos 15 prefeitos que receberam a carta, 12 são da região de Ribeirão Preto, e outros seis da região metropolitana de São Paulo, segundo informou à Agência Estado o secretário estadual do PT, Paulo Frateschi. Todas as correspondências foram postas, segundo ele, em Ribeirão Preto. Frateschi afirmou ter recomendado que os prefeitos registrassem um Boletim de Ocorrência. O PT acionou ainda a Secretaria de Estado de Segurança Pública. O secretário-adjunto da pasta, Mário Papaterra, se reúne às 18h30 de hoje com a presidência estadual do partido e com a bancada petista na Assembléia Legislativa. O presidente estadual do PT afirmou que não acredita que a ameaça seja uma brincadeira. Ele, porém, também diz não acreditar que as ameaças tenha sido feitas por grupos políticos organizados. O documento tem uma linguagem tortuosa e erros de português. "Queremos que o caso seja investigado. É a primeira vez que isso ocorre dentro do PT." Na carta, o suposto grupo afirma que "esta carta está sujeita a erros gramaticais, pois não somos peritos na língua portuguesa". Ainda segunda a carta, o documento seria enviado para as prefeituras de Ribeirão Corrente, Rincão, Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto, Dobrada, Santo André, Amparo, Paranapuá, Bebedouro, Araraquara, Guarulhos, Catanduva, Batatais, São Bento do Sapucaí, Embú, Franca, Irapuã, São Simão, Iracemapólis, Sales Oliveira, Diadema, Piracicaba, Cosmópolis, Lucianópolis, Presidente Wence slau, Jacareí, Jaboticabal, Ribeirão Pires, São Paulo, São Carlos, Mauá, Jandira, Taquaral, Rio Grande da Serra, Lins, Serrana e Pitangueiras; além dos senadores petistas Eduardo Suplicy, Emília Fernandes, Geraldo Cândido, Heloísa Helena, José Eduardo Dutra, Marina Silva e Tião Viana. Até as 18 horas de hoje, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, não havia recebido a carta.

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