
22 de janeiro de 2010 | 19h33
Na semana passada, ele constatou que a fechadura tinha sido trocada. "Não pude entrar em meu próprio gabinete." Ele acredita que a retaliação se deve ao fato de ter descoberto a existência de funcionário fantasma no governo municipal. "O ex-procurador jurídico exercia a função também numa cidade vizinha, por isso foi obrigado a deixar o cargo, mas nomeou uma irmã para o seu lugar." De acordo com o vice, ela recebia sem comparecer à prefeitura.
Bananinha respondeu, através de nota, que a advogada prestou consultoria jurídica ao seu gabinete no período entre setembro e outubro do ano passado, tendo recebido salário de R$ 5,2 mil. De acordo com a nota, o acesso à prefeitura não sofreu prejuízo com a troca das chaves e o vice-prefeito permanece com acesso livre, desde que durante o expediente, como qualquer cidadão.
"Quanto à alegada retaliação, trata-se de insatisfação do vice-prefeito, uma vez que o mesmo busca impedir a exoneração de pessoas não frequentes ao trabalho, ligadas ao seu seio familiar", diz a nota da assessoria do prefeito.
Fotos
Outra medida polêmica foi tomada pela Câmara da cidade. O novo regimento aprovado pelos vereadores proíbe que as sessões do Legislativo sejam filmadas ou fotografadas, a não ser com autorização expressa da mesa. O munícipe Ademilson Miguel Fernandes, foi preso depois de tirar fotos durante uma sessão. Levado à Delegacia de Polícia, ele teve a máquina fotográfica apreendida e foi solto.
O equipamento só foi liberado cinco dias depois, mas as fotos foram apagadas. Um jornalista de Barueri que também fez fotos na Câmara foi agarrado por um segurança e obrigado a apagar as imagens.
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