
08 de novembro de 2012 | 09h46
A compra havia sido interrompida pela Prefeitura em julho de 2011, após o Ministério Público Estadual descobrir que a empresa holandesa Mon Fort Administração de Bens Próprios Ltda, sem sede no Brasil, comprara o terreno dois meses antes, em maio, por um valor 287% inferior ao ofertado pelo governo em julho: R$ 16,2 milhões em 15 prestações.
Imediatamente após o alerta dos promotores, os advogados da Prefeitura paralisaram a desapropriação do terreno. Durante toda a campanha das eleições municipais, Haddad criticou o prefeito Kassab pelo atraso na compra da área.
Mas, com Haddad eleito e o PSD cada vez mais alinhado com o governo em transição, Kassab, para tentar facilitar a promessa do novo prefeito, resolveu retomar a desapropriação e pagar o valor de R$ 62,1 milhões em juízo.
"Nada vai ser pago até o fim do inquérito do MP. É uma medida para acelerar a construção da universidade, sem qualquer prejuízo ao erário", argumentou ao Estado o secretário municipal de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo. "Se ao final do inquérito o MP concluir que o terreno vale menos do que pagamos em juízo, a diferença será bloqueada e volta para a Prefeitura." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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