Prefeito aguarda telefonema para virar ministro dos Transportes

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Por Agencia Estado
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O prefeito de Manaus, Alfredo Nascimento (PL), disse estar apenas esperando "um telefonema de alguém do governo federal" para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, em seguida, assumir o Ministério dos Transportes, conforme desejo de seu partido. "Mas antes preciso falar com o presidente. Tenho alguns temas para colocar em discussão", afirma. Segundo o prefeito, três pontos precisam ficar bem claros nesta conversa com o presidente Lula antes de ele assumir. ?Preciso de orçamento, liberdade na escolha do pessoal e liberdade política na minha região. Acertado isso, eu assumo o ministério", afirmou. Alfredo Nascimento ainda não sabe quanto receberá o telefonema do governo federal marcando o encontro com o presidente Lula, mas garante não ter pressa. Nem sabe quem será o porta-voz do convite. "Pode ser o José Dirceu ou pode ser qualquer pessoa do governo", diz. "Estou bem como prefeito de Manaus. Se o telefonema ocorrer no fim do ano, melhor ainda. Termino meu mandato sem problemas", completa. Depois de uma conversa por telefone com o atual ministro, Anderson Adauto, o prefeito de Manaus foi informado que terá muito trabalho pela frente. Segundo ele, as estradas brasileiras estão precisando de novos investimentos, assim como portos, aeroportos, terminais e outros pontos de transporte no País. Durante a entrevista, ele anunciou algumas medidas para resolver o problema do transporte coletivo de Manaus. Em primeiro lugar, revogou o Decreto 7127, de 8 de janeiro deste ano, no qual aumentava de R$ 1,50 para R$ 1,80 o preço das passagens de ônibus na cidade. "A planilha de custos das empresas de ônibus está correta e o aumento é justo, embora caro para o bolso do consumidor". Ele encaminhou projeto de lei à Câmara dos Vereadores solicitando, em caráter urgente, a redução no ISS pago pelas empresas de transporte coletivo de 5% para 1%. Além disso, diminuiu de 5% para 4% a taxa de administração Empresa Municipal de Transporte Urbano (EMTU). "Com isso, praticamente isentaremos a empresa de ISS e resolveremos o problema", afirma.

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