16 de janeiro de 2012 | 22h01
Na semana passada, segundo lideranças tucanas, os pré-candidatos foram recomendados pelo comando municipal do PSDB a adotar um tom mais assertivo no debate de hoje, evitando "fustigar" Kassab.
O deputado federal Ricardo Trípoli, um dos pré-candidatos, foi o mais contundente nas críticas, avaliando que os petistas instituíram "uma democratura", ao não promover prévias para a escolha do candidato do partido. "O adversário parece que não tem proposta e acaba se escondendo", criticou. Ele lembrou que o pré-candidato do PT tem cometido gafes, como, confundir os bairros de Itaim Bibi, na zona nobre de São Paulo com Itaim Paulista, na periferia. "As pessoas nem sabem quem é Fernando Haddad", disse.
Trípoli também criticou o fato de Haddad ter condenado a maneira como foi realizada a operação policial na região da Cracolândia, promovida pelos governos estadual e municipal. "Ele agora vem dar palpite na política de São Paulo", afirmou, durante o debate.
Em outro momento do debate, o secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, também pré-candidato do PSDB, condenou o que chamou de uma "politicagem" na questão da segurança da Zona Sul, da capital paulista, em uma referência a integrantes da oposição. "Nós precisamos libertar a região Sul de toda essa politicagem", disse. O debate ocorreu no bairro de Santo Amaro, na Zona Sul, com a presença de cerca de 200 militantes, segundo os organizadores.
Os pré-candidatos propuseram melhorias nas áreas de transporte, saúde, educação e segurança pública.
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