02 de junho de 2010 | 16h10
"É uma denúncia grave e deve ser investigada, pois ameaça distorcer a vontade eleitoral dos brasileiros", afirmou o deputado. Para o parlamentar, a responsabilidade pela suposta confecção do dossiê recai sobre a presidenciável do PT, uma vez que, segundo ele, o ato criminoso teria sido praticado por integrantes da coordenação de sua campanha. "Lugar de criminoso, de aloprado, de chantagista e araponga não é na política. É na cadeia!"
Jungmann protocolou também no MPE, nesta manhã, pedido para que a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, investigue o uso de dinheiro público em 26 viagens realizadas por Dilma durante o período pré-eleitoral, entre os meses de setembro e fevereiro. No ofício, o parlamentar alegou que foram retirados mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos para o pagamento de custos com alimentação, diárias, hospedagens e transportes. O valor foi retirado de planilha divulgada pela Casa Civil, a pedido de Jungmann, para quem o valor deve ser ressarcido à União pelo governo federal.
Embora as viagens tenham sido oficiais, no período em que Dilma ainda exercia o cargo de titular na chefia da Casa Civil, o parlamentar alegou que foram "injustificáveis" os gastos "vultosos" realizados pelo governo federal, o que evidenciaria "indícios inequívocos de ilícitos eleitorais". "Se não colocarmos uma trava no uso abusivo da máquina, vamos caminhar para uma situação onde o principal cabo eleitoral da pré-candidata, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai continuar usando os aparatos do Palácio do Planalto a todo vapor", criticou.
Encontrou algum erro? Entre em contato