08 de setembro de 2009 | 18h55
"Essa eventual indicação dele (Jardim), o partido acha bom. Desde que não tenha nenhuma vinculação com a obstrução nem com o mérito da proposta", afirmou Coruja. O PPS concorda com grande parte das propostas do marco regulatório enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas está em obstrução contra o regime de urgência na tramitação dos projetos.
"Temos uma certa simpatia ao projeto, por causa do monopólio da Petrobras", afirmou Coruja. O líder disse ainda que não há divergência quanto à mudança da concessão pelo sistema de partilha.
Essa posição diferencia o PPS dos demais partidos de oposição, que estão na obstrução. Amanhã, os líderes do PPS, do PSDB e do DEM na Câmara e no Senado e os presidentes desses três partidos vão se reunir para avaliar o quadro político.
Os partidos de oposição entenderam o discurso de Lula no domingo como uma chamada ao confronto. "Não queremos criar confronto, mas não fugiremos dele", disse Coruja. Para o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), o presidente Lula fez o pronunciamento para dizer que o Congresso não tem competência para modificar os projetos. "O presidente Lula disse à população que fazer modificações nos projetos significa fazer o mal", afirmou Caiado.
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