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PP deve ficar neutro na corrida presidencial

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, almoçou nesta terça com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que era cotado para ser vice de Serra

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Por Redação
Atualização:

Nem Dilma, nem Serra. A tendência do PP é ficar neutro nas eleições de outubro sem se coligar formalmente com a candidata do PT à Presidência ou com o tucano José Serra.

 

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Na tentativa de atrair o partido do deputado Paulo Maluf (SP) para sua campanha, Dilma Rousseff entrou nesta terça-feira, 4, na operação política, sem resultado.

 

Um fato, no entanto, animou os petistas: diminuíram as chances de o PP apoiar o PSDB depois que a parceria entre os dois partidos naufragou no Rio Grande do Sul. "Até a última semana de maio, vamos ter um posicionamento de todos os Estados sobre a aliança nacional" , afirmou o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ).

 

Cortejado para ocupar a vaga de vice na chapa liderada por Serra, Dornelles almoçou nesta terça com Dilma, acompanhado do ministro das Cidades, Márcio Fortes, o único representante do partido na Esplanada.

 

O PP controla 147 prefeituras no Rio Grande do Sul e havia acertado dobradinhas com tucanos na eleição majoritária e na proporcional. O PSDB recuou e não quis mais apoio do PP. O acordo teria sido vetado pelo PPS, que apoia Serra.

 

Irritado com o vaivém do PSDB gaúcho, o PP considera "zero" a possibilidade de os dois partidos casarem de papel passado nacionalmente. "O importante é que a direção do PP autorizou seus integrantes a continuarem no conselho político da campanha de Dilma e a reforçarem os comitês de apoio a ela", disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

 

Levantamento preliminar feito pelo PP indicou a preferência do partido pela candidatura de Dilma com 20 Estados favoráveis à petista e sete pró-Serra.

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Minas

 

Nesta terça também, Dilma jantou com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cotado para vice em sua chapa. Na quarta, 5, PT e PMDB têm encontro na Câmara. A reunião contará com o senador Hélio Costa (PMDB), que quer concorrer ao governo mineiro, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), um dos principais coordenadores da campanha de Dilma.