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Possível silêncio de Aparecido é 'lamentável', diz Garibaldi

Ex-secretário da Casa Civil recorreu ao STF para garantir o direito de ficar calado durante depoimento à CPI

Por Fabio Graner
Atualização:

O presidente do Senado, senador Garibaldi Alves, afirmou nesta quinta-feira, 15, que é "profundamente lamentável" a decisão do ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito de ficar calado durante o depoimento que prestará à Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) dos Cartões Corporativos.   Veja também: Acusado de vazar dossiê, Aparecido pede demissão da Casa Civil CPI aprova perícia em computador de assessor de tucano Veja o dossiê com dados do ex-presidente FHC  Entenda a crise dos cartões corporativos  Dossiê FHC: o que dizem governo e oposição Oposição anuncia nova ofensiva para levar Dilma à CPI Defesa de acusado de fazer o dossiê irá mirar braço direito de Dilma   Aparecido é apontado como um dos autores do vazamento das informações que resultaram no dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos. "Ele (Aparecido) não vai esclarecer o episódio, que eu acho que ele teria o maior interesse em esclarecer", afirmou Garibaldi.   O presidente do Senado acrescentou que vê na decisão de Aparecido "um temor" de falar o que sabe. Mesmo assim, o senador acredita que a CPI dos Cartões deve manter a convocação do ex-secretário.   Aparecido Nunes, entregou no início da noite de quarta-feira, 14, a sua carta de demissão. O pedido de exoneração foi assinado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. Com isso, Aparecido deve voltar ao Tribunal de Contas da União, onde é funcionário de carreira.

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