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Posse de Lula terá festa sem shows pagos e telões

A expectativa é a de reunir 50 mil pessoas, bem menos do que há quatro anos, mas os organizadores ainda buscam por "atividades culturais" para animar os presentes

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Por Agencia Estado
Atualização:

Marcada para as 16 horas do dia 1º de janeiro, a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no plenário da Câmara será acompanhada de perto por cerca de 1.250 convidados. Eles receberão os convites em mãos, nos próximos dias, devidamente identificados com um código de barra. Além de substituir as listas de papel deixadas nas portarias do Senado, a inovação vai ajudar na Segurança ao impedir o acesso de penetras. O código trará o nome, o cargo do convidados e o local de onde ele acompanhará a solenidade, prevista para durar, no máximo, uma hora e meia. Está previsto somente o discurso de Lula, mas haverá uma brecha se o presidente do Congresso também quiser se manifestar. Familiares do presidente e do vice, ministros de Estado, embaixadores e parlamentares terão lugar reservado na galeria e nas cadeiras do plenário da Câmara. Os demais convidados assistirão a cerimônia por telões colocados no Salão Negro e no plenário do Senado. Ao contrário do que ocorreu em 2003, na posse do primeiro mandato de Lula, não será reservado nenhum local para o PT receber seus convidados. Naquela ocasião, eles ocuparam o recinto mais próximos do plenário, o Salão Negro, onde "brilharam" figuras como o publicitário Duda Mendonça e outras figuras hoje envolvidas nos escândalos que abalaram os primeiros quatro anos do governo. A segurança nas dependências do Congresso será feita pelas polícias da Câmara e do Senado, com o apoio de policiais militares fora do prédio. Caberá a eles zelar pela "festa popular" que o governo quer promover nas proximidades do Palácio do Planalto. A expectativa é a de reunir no local 50 mil pessoas, bem menos do que há quatro anos. Os partidos aliados estão sendo estimulados a levar seus filiados. Os que comparecerem correm o risco de se decepcionar com a "simplicidade" da festa, sem os telões, luzes e os shows pagos. O Planalto avisa que os artistas que se prontificarem a comparecer não receberão cachês, mas os organizadores do evento ainda procuram por "atividades culturais" para animar os presentes.

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