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Popularidade de FHC cai em abril, mostra CNT/Sensus

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Por Agencia Estado
Atualização:

A pesquisa CNT/Sensus, realizada de 21 a 25 deste mês, mostrou uma queda no índice de aprovação do presidente Fernando Henrique Cardoso e na transferência de votos dele para o candidato do governo à presidência da República. A pesquisa mostrou que o índice dos que aprovam o desempenho do presidente caiu de 39% em março para 36% em abril e que o dos que o desaprovam subiu de 51,5% para 52,2%. O número dos que não souberam ou não quiseram responder à pergunta na pesquisa subiu de 9,6% para 11,8%. A avaliação positiva do presidente, que envolve as avaliações ótima e boa, caiu de 28,1% para 25,6% e a avaliação negativa (ruim e péssima) subiu de 29,1% para 32,6%. A avaliação "regular" caiu de 38,7% para 37,1%. O número de pessoas que só votariam num candidato indicado pelo presidente Fernando Henrique caiu de 8,2% em março para 7,6% em abril e o dos que não votariam neste candidato subiu de 44,1% para 54,2%. O número dos que poderiam votar no candidato do presidente caiu de 42,7% para 31,7%. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, que divulgou o resultado da pesquisa, avaliou que o menor índice de aprovação do presidente é conseqüência da queda dos indicadores sociais e econômicos do País. Ele identificou, ainda, que o eleitor mostrou a percepção de uma interferência do governo no processo eleitoral. Cai a satisfação do cidadão A pesquisa CNT/Sensus registrou uma queda no índice de satisfação do cidadão (ISC) de 50,64% em março para 48,85% em abril. Esse índice mede as avaliações do cidadão sobre a situação política, econômica e social. A queda foi observada nos seis itens que definem o índice. A satisfação com o País caiu de 57,2% para 55,5%; com o Estado, de 63,5% para 62%; com a cidade, de 61,5% para 61%; com a situação econômica pessoal, de 36,5% para 34,5% e com a situação social, de 34,5% para 31,25%. Principais problemas Dos 2.000 entrevistados, 44% apontaram o emprego como o principal tema a ser debatido na campanha presidencial, enquanto 25% indicaram a segurança, 17,5% a saúde e 10,2% a educação.

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