25 de janeiro de 2013 | 08h18
Linhas de metrô da capital grega permaneceram fechadas pelo nono dia, com a maioria dos trabalhadores dando continuidade à greve contra os cortes salariais previstos. Mas alguns estavam de volta ao trabalho depois da ordem, sob risco de prisão para quem não obedecesse a ela.
O confronto é o mais recente teste para a frágil coalizão da Grécia, que enfrenta sindicatos poderosos para poder implementar as medidas de austeridade exigidas pelos credores estrangeiros como preço para receber fundos de resgate.
Brigas ocorreram quando a polícia forçou sua entrada no metrô onde 90 trabalhadores se reuniram durante a noite em protesto. A polícia deteve pelo menos 10 trabalhadores, disse um funcionário em condição de anonimato. Uma mulher foi levada para o hospital com ferimentos leves, acrescentou ele.
O governo do primeiro-ministro Antonis Samaras tem adotado uma linha dura contra a greve.
"Quando uma ação trabalhista é julgada como ilegal e abusiva, a lei tem que ser implementada. Todos fizeram sacrifícios e ninguém pode pedir uma exceção", disse o porta-voz do governo Simos Kedikoglou à TV estatal NET nesta sexta-feira.
A greve afeta mais de meio milhão de pessoas em uma cidade com 5 milhões de habitantes.
(Por George Georgiopoulos)
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