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Polícia expulsa manifestantes acampados perto da casa de Temer em SP

Corporação usou jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar grupo; protesto era contra a suspensão de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida

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Por Luciana Amaral
Atualização:
 Foto: Paulo Ermantino/Raw Image

SÃO PAULO - A Tropa de Choque da Polícia Militar expulsou os manifestantes acampados perto da casa do presidente em exercício Michel Temer em São Paulo na madrugada desta segunda-feira, 23. A corporação utilizou jatos de água, tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo de cerca de 150 pessoas liderado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pela Frente do Povo Sem Medo. 

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Durante a iniciativa, integrantes do acampamento chegaram a se sentar no meio da rua. Os manifestantes decidiram montar barracas próximo à residência de Temer, no Alto de Pinheiros, após uma passeata desde o Largo da Batata, a quase três quilômetros do endereço do peemedebista, na tarde deste domingo, 22. Eles protestavam contra a decisão do governo de suspender novas contratações do programa "Minha Casa, Minha Vida".

Segundo o MTST, a ação da polícia foi desproporcional ao protesto, que estava pacífico, afirma. O Estadão procurou a PM para comentar o assunto, mas ainda não conseguiu contato. Não há informações de feridos e nem de detidos.

 Foto: Paulo Ermantino/Raw Image

No momento do confronto, Michel Temer não estava em casa, mas em Brasília. Para evitar a manifestação, ele saiu da residência às 14h50 e antecipou o retorno para a capital federal. Acessos a ruas nas proximidades já tinham sido fechados pela equipe de segurança de Temer. Moradores da região que tentavam passar pelo local eram informados de que se tratava de um "perímetro de Segurança Nacional".

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