Polícia Civil do Pará ameaça greve

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Civil do Pará ameaça entrar em greve se o governo estadual não conceder reajuste de 30% a partir de 1º de agosto. Nessa data, começa a vigorar um reajuste de 16% que o governador Almir Gabriel concedeu ontem aos 21 mil servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, 12 mil da ativa. Os militares estão descontentes com o reajuste e também ameaçam engrossar o movimento dos policiais civis. "Não aceitamos esse tratamento do governo. Os salários sofreram uma defasagem superior a 60%, mas se pelo menos a metade disso não for oferecido poderemos paralisar as atividades", disse o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol), Raimundo Benassuly. O secretário Especial de Estado, Sérgio Leão, explicou que os policiais civis tiveram reajuste em abril, o que não ocorreu com os militares. Ele afirmou que o reajuste concedido aos militares fará a folha mensal de pagamentos do Estado subir de R$ 15.621 milhões para R$ 17.548 milhões. A presidente da Associação das Mulheres de Militares da PM, Maria Carolina, defende a união das categorias militar e civil da polícia para pressionar o governo por um reajuste melhor. "O salário está muito baixo", disse ela. Hoje, um soldado, com o novo reajuste, passa a ganhar menos de R$ 600 00.

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