Polibrasil faz plástico de rejuvenescimento

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Por Agencia Estado
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O plástico produzido pela Polibrasil, joint venture entre Suzano Petroquímica e Basell (Basf e Shell), quer modelar a plástica humana. A empresa está fabricando o polipropileno (PP) especial para a produção do Fio Dupla Convergência Beramendi, também conhecido como fio lifting Beramendi. O produto é usado para elevar os tecidos moles da face, dar firmeza à pele e reduzir as rugas. A promessa é de resultados mais satisfatórios e duradouros do que os alcançados com o fio de ouro e o Botox. Segundo a empresa, tanto o design quanto a metodologia de implante do fio de PP foram desenvolvidos no Brasil, em 2001, pelo cirurgião plástico José Beramendi. Atualmente, a técnica está em uso por dezenas de especialistas brasileiros e sul-americanos. "O polipropileno é muito versátil e pode ser usado em diversos segmentos. Nossa expectativa é testar cada vez mais potenciais mercados para nossos produtos", conta o diretor-superintendente da Polibrasil, José Ricardo Roriz Coelho. O investimento anual da companhia no setor de novos produtos é de R$ 1 milhão. A durabilidade do fio de PP de dupla convergência da Polibrasil, segundo a própria companhia, é maior que a do Botox, de três a seis meses. Devido à flexibilidade da resina termoplástica, o fio de plástico não é sentido ao toque, como acontece com o de ouro, e não precisa ser trocado. Vantagens O fio da Polibrasil é implantado no paciente por meio de cânula, sem necessidade de corte, num procedimento ambulatorial de cerca de uma hora. A anestesia é local e logo após a realização do procedimento o paciente pode retomar suas atividades normais. De acordo com a Polibrasil, só na clínica José Beramendi, no Rio de Janeiro, 1.800 pessoas já se submeteram ao procedimento de implantação do fio, com índice de satisfação de 92% para tratamento da flacidez setorial - sobrancelhas, terços médio e inferior da face e pescoço -, e de 80% para lifting facial completo.

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