11 de agosto de 2011 | 18h35
O primeiro a defender o ministro foi o ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, que oficializou hoje seu retorno à sigla. Ele ressaltou que o titular da Agricultura é um homem "reto" e que "não se curva". "Ele é testado e aprovado", afirmou. E emendou: "E mais uma vez você está dando truco neles", ressaltou. Na sequência, foi a vez do deputado federal Edinho Araújo apoiar o ministro, elogiando seu depoimento, ontem, no Senado Federal. "Ele entrou grande e saiu maior", resumiu o peemedebista. O presidente nacional do PMDB também enalteceu o desempenho do "extraordinário" ministro diante dos senadores. "Não deixou sombra de dúvida sobre a sua lisura e "capacidade", disse. "Não vai ser agora, ministro, que vão nos atingir", afirmou.
O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, deputado federal Gabriel Chalita, também fez questão de citar o ministro em se discurso, a quem se referiu como um "guerreiro". "Esse guerreiro que é o Wagner Rossi, que não foge da luta", salientou. Em entrevista coletiva, promovida após o evento, foi a vez do presidente do PMDB em São Paulo sair em defesa do ministro. Baleia Rossi afirmou que seu pai explicou "item por item" em depoimento na Câmara dos Deputados. "E mostrou que não existe absolutamente nada de irregular por parte dele no Ministério da Agricultura", defendeu. O dirigente estadual da sigla acrescentou que, no Senado Federal, o ministro também teve desempenho semelhante. "Então, o PMDB de São Paulo se orgulha muito do trabalho dele no Ministério da Agricultura."
Em depoimento ao Senado Federal o ministro poupou ontem de críticas todos os integrantes do PMDB e distribuiu elogios até para os líderes do PSDB e DEM. Ele responsabilizou o setor jurídico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e "servidores ressentidos", pelas fraudes apontadas no órgão. Nesta semana, tanto a presidente Dilma Rousseff como o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, rechaçaram o afastamento do ministro. O governo federal, contudo, já iniciou mudanças na Conab, que deve começar com o afastamento do atual procurador-geral da companhia, Rômulo Gonçalves Júnior.
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