PUBLICIDADE

PMDB-RO vão vê risco da reeleição de Confúcio

Por Ricardo Brito
Atualização:

O presidente em exercício do PMDB de Rondônia, Tomás Correia, negou, em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que a operação da Polícia Federal que envolveu Confúcio Moura coloque em xeque a reeleição do governador do partido. Esta manhã, a PF deflagrou a Operação Plateias, que desarticulou um esquema de corrupção que tinha por objetivo abastecer o caixa de campanhas do PMDB no Estado.O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a polícia cumpra uma série de ordens judiciais, entre elas a de conduzir coercitivamente Confúcio Moura para prestar esclarecimentos sobre os fatos investigados. "Não creio que tenha isso (o poder de colocar em xeque a reeleição de Confúcio)", afirmou. "Não vejo vinculação com essa eleição em si", completou.Mesmo tendo ressalvado que não dispõe de detalhes da ação da PF, o presidente do PMDB de Rondônia saiu em defesa do governador reeleito. "Eu conheço bem o governador, desde 1982. Conheci como médico bem-sucedido e sinceramente tenho absoluta certeza de que é um homem correto de suas ações", afirmou.Tomás Correia é o primeiro suplente do senador Valdir Raupp, um dos vice-presidentes do PMDB e aliado de Confúcio Moura. Desde a manhã, a reportagem tenta localizar Raupp sem sucesso para comentar a ação da PF.Segundo o presidente do PMDB local, as apurações dizem respeito a fatos "de lá de trás", referentes à primeira eleição do governador. Para ele, a ação seria consequência de uma operação anterior que investigou irregularidades na Secretaria de Saúde estadual.Correia afirmou que está em Jaru, município distante 300 quilômetros de Porto Velho, e seguirá agora para a capital do Estado para tentar se informar de detalhes da ação da PF. Ele disse que ainda não teve contato com Confúcio nem com qualquer integrante da equipe do governador.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.