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PMDB retoma negociações para sucessão no Senado

Por Agencia Estado
Atualização:

As negociações em torno da escolha do novo presidente do Senado foram suspensas ontem por causa da internação de D. Kiola, mãe do ex-presidente José Sarney que viajou às pressas para São Luís. Os entendimentos para a discussão em torno do nome do sucessor do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) prosseguem hoje, em Brasília, em reuniões que envolverão os líderes do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA), o novo presidente da Câmara, Michel Temer (SP), e outros integrantes do partido, além do próprio Sarney. Os nomes cotados para substituir Jader continuam sendo do próprio Sarney, do senador Renan (AL), do ministro da Integração Nacional, Ramez Tebet (MS), e do senador José de Alencar (MG). Renan Calheiros dedicou o dia ontem, em Brasília, a conversas com as lideranças dos demais partidos em busca de um nome que obtenha apoio para o candidato do PMDB e que não enfrente problemas semelhantes aos de Jader. Renan conversou com o senador Sérgio Machado, líder do PSDB no Senado, mas que está deixando o partido para ingressar no PMDB, e com o presidente interino do Senado, Edison Lobão (MA). Lobão disse a Renan que o seu partido, o PFL, reconhece que a presidência do Senado é do PMDB, mas que prefere que o escolhido seja um nome forte como o de José Sarney. Em busca de consenso para a escolha do sucessor de Jader, o senador Calheiros almoçou com o senador peemedebista José de Alencar (MG). Candidato independente do partido, Alencar tinha avisado que disputaria o comando do Senado, mas Renan está tentando um acerto e garante que não há qualquer veto ao seu nome. "Conversei com o presidente Fernando Henrique que afirmou que qualquer um dos nomes o satisfaz e que não vai interferir", comentou Renan, ao acrescentar que o presidente repetiu essas afirmações ao novo presidente do partido, Michel Temer. Segundo Renan Calheiros, as conversações prosseguirão hoje, a princípio em Brasília. Mas se Sarney não puder regressar à capital, é possível que ele mesmo viaje a São Luiz para novos entendimentos.

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