
14 de julho de 2009 | 18h23
Costa, que é senador licenciado, eleito pelo PMDB de Minas Gerais, fez também a defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acusado de envolvimento em uma série de irregularidades. O ministro afirmou que Sarney agiu bem ao decidir anular os atos administrativos secretos. "Por mais que esses atos sejam da administração do Senado e não da presidência, é importante que o presidente (Sarney) tenha assumido que eles têm que ser revogados."
O ministro disse esperar que essa medida contribua para a "normalização" dos trabalhos do Senado. "Nós estamos entrando em recesso, sim, mas, na volta aos trabalhos o Senado tem que voltar para votar matérias importantes. Não pode ficar só vivendo esta crise, que está trazendo uma série de dificuldades", acrescentou.
Ao ser questionado se o PMDB já optou por uma substituição técnica no Ministério das Comunicações, no caso de ele ter que se desincompatibilizar no próximo ano para concorrer a um cargo público, Hélio Costa respondeu: "Em março eu falo sobre isso." Detentores de cargos públicos que decidam disputar um mandato são obrigados pela legislação a se desincompatibilizar seis meses antes das eleições. No início do ano, Hélio Costas se lançou pré-candidato ao governo de Minas Gerais.
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