PMDB libera retorno de Simon e Jarbas à CCJ do Senado

Senadores 'rebeldes' foram destituídos por ordem de Renan, por defenderem sua renúncia à presidência

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Por Rosa Costa
Atualização:

O líder do PMDB no Senado, Waldir Raupp, anunciou nesta quinta-feira, 11, que convidou os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcellos a reassumirem suas funções na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da qual foram destituídos há uma semana. A destituição teria sido ordenada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já que os dois defendem sua renúncia à presidência da Casa.   Raupp fez o anúncio depois de ter conversado três vezes com o ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, articulador político do governo. "Já tinha dito que tinha humildade suficiente para voltar atrás. Depois de uma reflexão, conversando com a grande maioria dos senadores da bancada, resolvi conversar com o Jarbas. Conversei (com ele) hoje de manhã. Conversei duas vezes com o Simon e resolvi retorná-los à CCJ", disse o líder do PMDB. E Simon, segundo Raupp, disse que vai refletir, "mas prometeu estudar e dar um retorno, e o Jarbas disse que conversa comigo na segunda ou na terça-feira."   O líder peemedebista, ao tentar explicar os motivos da expulsão dos dois, alegou que havia "um compromisso da bancada do bloco (governista)" de fazer algumas substituições: "Como essas substituições não foram feitas, decidi retornar o Pedro e o Jarbas, mesmo que tivesse de ceder a minha vaga."   Os senadores peemedebistas Paulo Duque (RJ) e Almeida Lima (PB), indicados na semana passada para as vagas de Simon e Jarbas na CCJ, nem se deram ao trabalho de comparecer à reunião de quarta-feira da comissão. A iniciativa de devolver as vagas a Simon e Jarbas deve atender ao presidente da CCJ, senador Marco Maciel (DEM-PE), que, na quarta, voltou a lamentar a forma como ambos foram retirados na comissão.   Matéria atualizada às 11h50.

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