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PMDB deve seguir com cargos após saída de ministros

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Por CAROL PIRES
Atualização:

Em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, três dos principais líderes do PMDB acertaram que a política a ser adotada na composição da chefia dos ministérios comandados pelo PMDB no momento em que os ministros se afastarem dos cargos para disputar eleições será da "continuidade". Ou seja: o presidente Lula não deve entregar o comando dos seis ministérios do PMDB a outros partidos a partir de abril, prazo para desincompatibilização dos pré-candidatos que ocupam cargos públicos.De acordo com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-AP), o presidente Lula se comprometeu a conversar com todos os ministros, a partir da próxima semana, para ouvir a indicação de cada um para sucedê-los na pasta. O senador não quis dar nenhuma pista, porém, se serão os atuais secretários-executivos que assumirão a função dos atuais chefes ou se haverá espaço para outros políticos do quadro do PMDB poderão tomar posse no último ano de governo. Além de Jucá, participaram do encontro com Lula os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP).São seis ministérios chefiados pelo PMDB, além do Banco Central, chefiado por Henrique Meirelles, provável candidato ao Senado por Goiás. Dos ministros, os únicos que devem ficar no cargo até o final do ano são José Gomes Temporão, da Saúde, e Nelson Jobim, da Defesa.Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, deve se lançar candidato ao Senado pelo Maranhão. O ministro Geddel Vieira Lima, de Integração Nacional, cobiça o governo da Bahia. Em Minas, Hélio Costa, ministro de Comunicações, discute se disputará o Senado ou o governo. E Reinhold Stephanes deve sair candidato a deputado federal pelo Paraná.

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