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Plebiscito informal sobre Vale causa polêmica na Câmara

Por DENISE MADUEÑO
Atualização:

A urna instalada no cafezinho do plenário para recolher votos no plebiscito popular nacional pela nulidade do leilão da Companhia Vale do Rio Doce provocou polêmica na sessão da Câmara. O deputado Emanuel (PSDB-SP) questionou o fato de assessores estarem distribuindo folhetos e recolhendo votos em local reservado a deputados e pessoas autorizadas. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que havia autorizado a instalação da mesa com a urna à pedido do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), pediu que o próprio Valente assumisse a votação, porque não permitiria que abrisse um precedente para que, no futuro, o salão do cafezinho se transforme em local de movimentos populares. "É uma atividade de cidadania", argumentou Valente. "O PT não apóia o plebiscito? Quero ver se o presidente Lula tem coragem de mandar o projeto para cá para rever a privatização", afirmou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O plebiscito, organizado por movimentos sindicais, tem apoio do PSOL e do PT, mas não tem valor legal.

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