
14 de outubro de 2010 | 08h04
Menos de um mês depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar os "excessos" da imprensa, o texto faz a defesa veemente da democracia. O primeiro compromisso de Dilma será justamente o de "expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social". É nesse guarda-chuva que está abrigado o tópico que prevê a liberdade religiosa e de expressão.
O controle social dos meios de comunicação, aprovado como diretriz para o programa de Dilma no 4.° Congresso do PT, em fevereiro, não integra a última versão da plataforma. Na semana passada, porém, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, viajou para Londres e Bruxelas, com o objetivo de conhecer modelos de regulação da mídia.
Dilma propõe, ainda, um projeto nacional de desenvolvimento, como revelou o Estado em fevereiro. Ela quer um modelo que "assegure a transformação produtiva do Brasil", com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A lista dos 13 compromissos de Dilma estava pronta desde o primeiro turno, mas foi engavetada para evitar polêmicas. Agora, porém, os aliados cobraram a divulgação do programa, que passou por ajustes para não dar margem a novas controvérsias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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