
23 de junho de 2010 | 19h56
O reajuste médio dos servidores da Casa, conforme proposta aprovada em votação simbólica, no início da noite, será de 25%. O aumento agora precisa ser apreciado pelo plenário da Câmara e depois seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O prazo final para a sanção é 2 de julho.
A aprovação do reajuste ocorreu depois de mais de duas semanas de polêmica, já que a proposta, relatada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI), vinha sendo guardada a sete chaves e chegou a enfrentar resistências de alguns senadores em várias reuniões da Mesa Diretora. Hoje, porém, depois de rápida reunião do colegiado no início da tarde ficou decidido que a proposta seria votada em plenário, ainda que não lotado por conta das festas juninas no Nordeste e da Copa do Mundo.
Heráclito disse haver "reserva orçamentária" e que apesar do aumento, o Senado está fazendo uma economia de R$ 100 milhões. "É o menor impacto em se tratando de reajuste. Menor do que os dos Tribunais de Conta, do que da Câmara", disse o primeiro-secretário. Na Câmara, o reajuste aprovado terá impacto de R$ 500 milhões por ano.
Com o aumento, um dos salários mais altos do Senado será o de consultor. Hoje, em média, os consultores, considerados a elite da Casa, recebem R$ 14 mil. O reajuste fará, no entanto, que os salários cheguem a R$ 24 mil. Contabilizadas gratificações, podem chegar a até R$ 26 mil.
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