Planejamento faz estudo para rebater críticas

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Por João Domingos e BRASÍLIA
Atualização:

Para o Ministério do Planejamento, tanto o número de servidores quanto a folha de pagamento ainda são pequenos, se comparados a países como a Alemanha, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos e México, entre outros. Estudo feito pelo advogado Marcelo Viana Moraes, pelo economista Tiago Falcão e pela jornalista Patrícia Vieira da Costa, para o Planejamento, procura defender o governo das críticas da oposição e dos que afirmam ser a atual administração uma máquina de gastar dinheiro com salários. Diz o estudo que, à primeira vista, os números absolutos impressionam. Os autores, porém, afirmam que o Brasil é um país continental, com mais de 190 milhões de habitantes. Necessitaria, assim, de um grande número de servidores públicos. Eles argumentam que na Europa Ocidental a proporção de funcionários públicos é de 25% do total de ocupados. Nos países escandinavos, uma em cada três pessoas que trabalham são da área pública. No Brasil, de acordo com o estudo, para cada 1 mil habitantes correspondem 5,32 servidores públicos, enquanto na Irlanda são 54,86; na França, 38,47; na Hungria, 27,22; na Finlândia, 24,24; na Áustria, 20,84; na Espanha, 19,15; na Coreia, 11,75; e nos Estados Unidos, 9,82.

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