PF quer mais 30 dias para concluir caso Waldomiro

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Federal pediu hoje a prorrogação, por mais 30 dias, do inquérito que apura o envolvimento do ex-assessor do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz, com o empresário de jogos, Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Até hoje, o delegado que preside o caso, Antônio César Nunes, não havia recebido qualquer documentação relacionada à denúncia contra Diniz, inclusive a fita em que o ex-assessor palaciano pede propina de 1% de Cachoeira. O único avanço até agora foi em relação ao contrato da Caixa Econômica Federal com a empresa Gtech, onde está praticamente confirmado que o ex-assessor usou de sua influência para favorecer o consultor Rogério Buratti. As outras duas linhas de investigação - o autor das gravações feitas no aeroporto de Brasília e o recebimento de propina - estão praticamente paradas. Ontem, a Justiça Federal no Rio de Janeiro decidiu vetar o acesso da PF ao material apreendido na casa de Diniz e nas empresas de Cachoeira, o que poderá atrasar, ainda mais, as investigações. A PF acredita que poderá avançar nas investigações a partir dos fatos revelados pelos executivos da Gtech, Marcelo Rovai e Antônio Carlos Lino Rocha, que confirmaram a participação de Diniz nas negociações com a Caixa.

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