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PF: MMX teve acesso aos autos dias antes da operação

Por Alberto Komatsu
Atualização:

O superintendente da Polícia Federal do Amapá, Anderson Fontel, afirmou hoje que os advogados da MMX, do empresário Eike Batista, tiveram acesso aos autos da investigação da PF dois dias antes de ser deflagrada a Operação Toque de Midas, que na sexta-feira cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Amapá, no Rio e no Pará com base em suspeitas de irregularidades na licitação da estrada de ferro do Amapá, vencida por uma empresa ligada à MMX. "Se o investigado sabe da operação, ele vai se precaver de alguma forma", afirmou Fontel. Segundo ele, uma semana antes os advogados já sabiam da operação, pois tentaram acesso aos autos na Justiça Federal do Amapá, mas não conseguiram. A alternativa, segundo o superintendente da PF, foi um recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, que permitiu o acesso às informações, que, segundo Fontel, estavam correndo sob segredo de Justiça.

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