
20 de janeiro de 2010 | 19h12
A gerente do Bolsa-Família no Piauí, Adriana Moura, confirmou que existem investigações sobre a compra de drogas com o cartão do Bolsa-Família. Ela disse que a fiscalização sobre irregularidades no programa deve ser feita em cada município.
"O governo não tem poder de Justiça, portanto, recorre a ajustes de conduta feitos com a ajuda do Ministério Público. O cancelamento dos cartões, por irregularidade, se dá pela prefeitura, com dados fundamentados pela comissão municipal, aí se dá o cancelamento", informou a gerente.
Segundo Adriana, as investigações da Polícia Federal são específicas e, em alguns casos, os cartões recolhidos pelos traficantes já foram cancelados. As investigações ainda estão em curso. A polícia identificou cartões do programa em bocas de fumo no bairro São Joaquim, na zona Norte, e Promorar, na zona sul de Teresina.
Os valores pagos pelo programa variam de R$ 20 a R$ 200. O Piauí recebe R$ 41 milhões em verbas federais para atender a 396 mil famílias.
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