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PF indicia 14º deputado de AL na Operação Taturana

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Por RICARDO RODRIGUES
Atualização:

O deputado estadual Marcos Barbosa (PPS) prestou depoimento hoje na Polícia Federal (PF), em Maceió, e foi indiciado no inquérito da Operação Taturana, que apura o desvio de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas. Com isso, sobe para quatorze o número parlamentares estaduais indiciados no golpe que deixou o legislativo alagoano sem comando. Dos dez integrantes da Mesa Diretora da Casa, seis estão afastados por decisão judicial, acusados de corrupção, e quatro renunciaram aos cargos. Segundo o delegado Janderlyer Gomes, que preside o inquérito, Marcos Barbosa - que responde na Justiça por um homicídio - foi indiciado pelos mesmos crimes que indiciaram o também deputado Paulo Fernando dos Santos (PT), o Paulão: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Ao deixar a sede da PF, acompanhado de advogados, Barbosa disse que falou a verdade, se dispôs a colaborar com a PF e assumiu que tomou um empréstimo de R$ 105 mil, com o aval da Assembléia Legislativa. Dos 27 atuais deputados de Alagoas, quatorze já foram indiciados na Operação Taturana, deflagrada em dezembro do ano passado. Entre eles estão o presidente afastado, Antônio Albuquerque (expulso recentemente do DEM) e o ex-presidente Celso Luiz Brandão (PMN), que comandou o legislativo até 2006 e foi candidato a vice-governador na chapa do ex-deputado federal João Lyra (PTB). Há mais de uma semana que a Casa não realiza sessões em razão dos deputados afastados. Vários projetos de lei de autoria do governo do Estado estão parados. Eles não foram sequer lidos em plenário, por falta de quórum.

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