
19 de janeiro de 2010 | 10h48
Com autorização judicial, o ex-secretário filmou dezenas de vídeos nos quais parlamentares distritais, empresários e até o governador José Roberto Arruda (sem partido) recebem dinheiro de um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propina. Desde deflagrada a operação, Durval Barbosa está no programa de proteção a testemunha, do Ministério da Justiça.
O depoimento de Barbosa à CPI da Corrupção foi aprovado pela unanimidade dos deputados. Porém, não há consenso quanto à data da oitiva. O autor do requerimento, Paulo Tadeu (PT), único oposicionista na comissão, defende que Barbosa seja o primeiro depoente, enquanto a base aliada a Arruda quer adiar a reunião o quanto antes. Também foram aprovados pelos deputados os depoimentos de 23 representantes de empresas citadas no inquérito. Nenhum tem data marcada até agora. A próxima reunião da CPI ocorrerá na quinta-feira.
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