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'PF simplesmente cumpriu ordem judicial', diz ministro da Justiça sobe operação no Senado

Alexandre de Moraes afirmou ainda que ainda não tinha mais detalhes sobre a ação que prendeu quatro policiais legislativos por suspeita de atrapalhar as investigações da Lava Jato e em outras ações da Federal

Por Tania Monteiro
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da justiça Alexandre Moraes disse que a Polícia Federal "simplesmente cumpriu ordem judicial " ao executar as buscas e apreensões no Senado, além de prender agentes da Polícia Legislativa nesta sexta-feira, 21. Após cerimônia de condecoração dia do aviador, na base aérea de Brasília, Moraes disse ainda que não havia recebido a o relatório da PF ou sido informado sobre o "objeto específico da operação" e que, portanto, ainda não poderia dar uma "opinião mais abalizada" sobre o ocorrido.

Segundo o ministro, o diretor-geral da PF , Leandro Daiello, lhe telefonou no inicio da manhãdesta sexta "informando que haveria uma operação". Moraes não disse, no entanto, se Daiello forneceu mais detalhes sobre a ação. 

O ministro da JustiçaAlexandre de Moraes Foto: JF Diório|Estadão

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O ministro da Justiça se recusou a comentar queixas de parlamentares de que esta operação seria uma interferência de um poder sobre outro (Judiciário sobre Legislativo)."Só repito que o que a PF fez foi cumprir ordem judicial de sequência de uma operação", reiterou, acrescentando mais uma vez que vai aguardar relatório da PF sobre a operação para falar.

Métis. A Operação Métis, deflagrada na manhã desta sexta-feira no Senado, prendeu quatro agentes da Polícia Legislativa por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. Segundo delação premiada de um policial ao Ministério Público Federal, os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo detido